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Curas milagrosas e receitas da internet:

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  • Nas redes sociais e aplicativos de mensagens, é comum encontrar promessas como: “chá que cura o diabetes”, “óleo que normaliza a pressão” ou “vitamina que substitui o remédio”.Essas mensagens apelam para a esperança e a simplicidade, mas escondem um grande perigo: não têm base científica e podem comprometer a saúde, especialmente de pessoas que já fazem tratamento contínuo.


  • A medicina moderna baseia-se em evidências científicas, ou seja, em estudos realizados com milhares de pessoas, acompanhados por especialistas e revisados por instituições sérias. Quando um produto não passa por esse processo, não é possível garantir sua segurança nem sua eficácia.


⚠️ O perigo das falsas curas

Doenças crônicas como hipertensão, diabetes e artrose acontecem porque o corpo sofre alterações duradouras em seu funcionamento — como o estreitamento dos vasos sanguíneos, a resistência à insulina ou o desgaste das articulações.Essas condições podem ser controladas, mas não desaparecem por completo.


O tratamento médico busca equilibrar o organismo, evitando complicações como infarto, AVC, cegueira e perda de mobilidade.


Já os chamados “produtos naturais”, quando não são prescritos por profissionais de saúde, podem interferir no metabolismo e no efeito dos remédios.Por exemplo:

  • Certos chás diuréticos alteram a quantidade de líquido e sais minerais no corpo, mudando a pressão arterial.

  • Algumas plantas têm substâncias que afetam o fígado, órgão responsável por eliminar os medicamentos, o que pode aumentar o risco de intoxicação.

  • Suplementos vendidos como “milagrosos” podem conter drogas escondidas ou substâncias proibidas.


Portanto, substituir o tratamento médico por alternativas não comprovadas coloca o paciente em risco real.



🧠 Como identificar uma fake news de saúde

  • Promessas de “cura rápida”, “100% natural” ou “resultados garantidos em poucos dias”.

  • Textos com linguagem emocional, como “os médicos não querem que você saiba disso” ou “a indústria farmacêutica esconde a verdade”.

  • Ausência de fontes confiáveis, como o Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) ou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

  • Depoimentos vagos, sem nomes de médicos, instituições ou estudos.



A saúde se constrói com conhecimento e cuidado responsável. Antes de acreditar, usar ou compartilhar qualquer informação sobre “curas milagrosas”, verifique a fonte e converse com seu médico. O verdadeiro milagre é o resultado da prevenção, do tratamento correto e da confiança na ciência.

 
 
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